domingo, 23 de dezembro de 2007

Marco lê ( no computador/ orkut)

Não vi Pickpocket. Perdi quando passou na Cinemateca.
´sem tocar no que o filme toca a cada momento.´ Quando você diz isso eu penso imediatamente na questão mesmo do toque, um tato visual. Nós assistimos ao filme, os personagens são vistos pelo filme. E neste entre meio há um toque visual, que é tátil como emissor e como receptor, mas visual como canal.
Basta também observar as imagens físicas de seus filmes, normalmente agraciadas em mãos e pés. As crianças ao nascer e os velhos ao morrer não falam, vêem coisas. Quando estamos engatinhando há a lentidão da pureza. Bresson e a infância do cinema, ´uma lentidão que parece pesar aquelas almas´.

Nenhum comentário: