Reunir trechos de trocas.SIM, NOSSOS ENCONTROS NOITE A DENTRO NA ESTAÇÃO ORKUT A tentativa da exposição DE NOSSAS CONVERSAS AFETIVAS, ESTÉTICAS( de coração e mente) se mostra empenhada através dos anos, dias e madrugadas de banquetes, quadros e viagens AH SIM... o tempo inteiro.
Diálogos terceiros, quartos entre as conversas de MMM e RP ( QUE SERÃO ESTES DIÁLOGOS TERCEIROS, QUARTOS? PELO QUE CONHEÇO DE MARCO PODE SER... Movimento quase impossível de agrupamento DO CALOR POÉTICO QUE NOS ENVOLVIA COMPUTADOR FRENTE À FRENTE . Mas se a seleção ordinal e lógica parece complicada( AH REVIVER NOSSOS ENCONTROS E CLIMAS...), a organização livre de trechos JOGADOS AÍ EM CIMA< E AÌ EMBAIXO, ENTRE ASPAS, mensagens se apresenta como as memórias vaguas COMO A PELíCULA DE UM OVO e novas, eternas e clássicas de um encontro sem começo nem fim) ACREDITO MESMO QUE TIVEMOS UM ENCONTRO RARO, MESMO). E naturalmente é tão mais fácil buscar primeiramente as mais recentes QUE SÃO AS CITADAS ACIMA E ABAIXO como fragmentos de cartasONDE O QUE VALE SÃO NOSSAS LUZES SÙBITAS DIGITADAS NA NOSSA COMUNICAÇÃO, quadros de negativo perdidos, ou melhor, escondidos pelo tempo, por outros contatos, outras vozes... AH SABER QUAIS...
'hoje andei muito. de manhã. de noite. saindo de metrõ procurava uma palavra... quando volto uma cena me aparece...verbalmente... acho que este conto em que trabalho há muito...se chamará Trabalho Invisível... aí tem coisa de Marco!'
'frentes sígnicas...no contexto de TRANSE( É UM BLOG DE RÔMULO A ADICIONAR TEXTOS DE MATHEUS MORAES MARCO- O MMM_ foi avançar estratégicamente do sec. XX para cá... me referia a ícones, acho que pensava em Kafka... aliás citei algumas destas frentes sígnicas, lá...preciso retornar a Transe!'BEM, FRENTES SÍGNICAS CHAMEI, em Transe, A TUDO ( COMO KAFKA, o FILME LA DOLCE VITA, por exemplos)QUE NÃO ERA SÒ MEROS SIGNOS< COMPREENDIDOS COMO SUBSTITUINDO, E INDICANDO, OUTRA COISA...CHAMEI FRENTES SÌGNICAS A TODA IDÈIA, IMAGEM NOÇÂO QUE SEMPRE DIRÀ ALGUMA COISA , POR ESTAS FRENTES CONSTITUIREM MARCOS DE REPRESENTABILIDADE, E VIDA AVANÇADA, na ARTE, DO SECULO XX PERFEITAMENTE PRESENTES EM NÓS...
'e quando me aparecestes com fotos destes filmes( FILMES QUE JEAN LUC INDICA EM UM LIVRO DE PALESTRAS DELE NO CANADÁ)...fiquei querendo saber "como" Jean tinha usado estes filmes na composição de Vivre Sa Vie... porque há os signos do cinema silencioso e tantos outros, como em Forever Mozart...tantos!' MAS ONDE FILMES CITADOS POR GODARD ESTARIAM CONSTITUINDO VIVRE SA VIE, son filme?
'porém, ao saber desta "infraestrutura" de Vivre Sa Vie ( POR EXEMPLO JEAN LUC CITA CARMEM JONES, UM MUSICAL DE OTTO PREMINGER...fiquei muito curioso. porque se podemos falar em signos, como falávamos...como por exemplo o uso sígnico de O Corvo DE EDGAR ALAIN POE QUE É EXPLÍCITAMENTE CITADO... ou de Nana do escritor Émile Zola/ filmado por JEAN Renoir...estes signos estariam, entrariam numa composição de linguagem...não sõ como meros signos... PORQUE SÃO obras de arte. então como poderiam ser signos na elaboração de uma outra arte( NO CASO O FILME VIVRE SA VIE, de GODARD)? sabe...são referências? porque podem estar assimilados em várias frentes de linguagem...como a estrutura de divisão em quadros à maneira de Oharu, a Vida de uma Cortesão de KENZO MISOGUCHI, divisão em quadros, durante a metragem, estruturalmente,ORGANIZADOS POR GODARD NA NARRATIVA DE VIVRE SA VIE...signos...elaborações...tem a ver com assimilações artísticas, introjetadas na elaboração...no caso destes quadros...da estrutura fílmica de outra obra.
'humhum CONVERSÁVAMOS SOBRE IR DE ALGO ERUDITO ( um quadro CÈLEBRE OU VERSOS IDEM) A COISAS MAIS COLOQUIAIS, ATÈ POPULARESCAS...
pense em cada um destes pares ( ERUDITOS E OS COLOQUIAIS), opostos ou não, e adapte-os para uma linguagem entre o coloquial e o erudito hein ?para a gente criar, e manter certo frescor. precisamos de nos libertarmos um pouco de fôrmas, e formas, fixas.
faça como um exercício... Jean Luc pega muita coisa de livros... transita com isso nas cenas...é necessário se libertar um pouco, não ficar congelado em formas únicas. flexibilize-se e achará um lugar intuitivo para esta linguagem nova a querer se criar...imagine, intua...espere...tente...você algumas vezes racionaliza muito...isso é importante, tá. agora tem momentos em que você pode jogar... com elementos vários, teóricos também...pense em cenas...em plástica'
AQUI PEQUENOS, MICRO CONTOS QUE ME VIERAM NA ESTAÇÃO ORKUT CONVERSANDO COM MMM
1-
'Aquela senhora se preocupou por, também, nunca ter ouvido falar de cinema francês. MAs eu reagi, olhando para MArco que passava manteiga, farta, em brioches tão quentinhos. Tive enorme vontade de fotografar seus lábios comendo. Ele mastigava um pouco alheio àquele imbroglio subitamente instalado numa cozinha.'
2-
'Nâo teve tv nem nada no dia. Uma sensação como a primeira palavra quando se acorda. Ah Deus existe sim, acorda. Pelas mãos de MArco aquele controle remoto poderia ser Marcel Duchamp, é o que falavam pelos lugares. NA verdade a primeira providência que tomei foi uma bela xícara de porcelana sobre um pires, ao lado de uma colherzinha, muito bonitinha quando a usava. Eu não tinha chá e então, como na minha infãncia, sugeri café com leite. Um pão quente que cheirava.
Nâo sairam para rua, os jornais. E o céu era tão azul que pra quê poesia? Ah disseram os pássaros "não sabes como gostamos de linhas na cidade, de fios entre as árvores".- Eu nunca vi um filme italiano- aí eu disse para a senhora na cozinha-'
E Marco comia o brioche muito amanteigado"
'CINEPRAVIDA
MAtheus Moraes MArco sentado, encurvado. Numa cadeira. Sua mão passeia em várias direções. Nitidamente assiste um filme, que não aparece. Mas num letreiro de filme, em seguida, sequencialmentesim,o nome é citado.
sim, sim criação de categorias!'( disse ao ele se referir a Deleuze sobre o trabalho de criação de categorias por Jean Luc Godard através de questionamentos de várias coisas, questionamentos, por exemplo, À Música, por exemplo, transformando-a numa categoria expressa de certa problematização; como algo que diz muito de certo lugar, categoria que representa e exerce como um certo grau compponente de algo problematizado, e desenvolvido...não sei claro definir o que é categoria...
'Sauf qui peut ( La Vie).
EM NANA de Vivre Sa Vie uma certa abstração ambiental indicando as costas, e não à frente como normalmente se mostram os personagens, e os rostos refletidos longe, no espelho...quando conversam sobre as responsabilidades de cada um no mundo e com os outros...
"ah a cena de Nana, em Vivre sa Vie, e amiga no bar. sentadas em tamborete e a câmera vai das costas de uma para as costas da outra...e vemos, lá longe,mas em frente, dentro do balcão, no espelho dentro do balcão do bar seus rostos... hum lindo ...ele fará isso também em Sauf Qui Peut...La Vie quando aparece uma música na trilha. uma música no ar e os personagens numa mesa começam a conversar sobre ela, a música! a música vira um personagem...pô que uso de elementos e formação de categorias. A MÚSICAUSICA´´USICAMÚSICA'
'Vaga Estrela de Ursa Maior é um drama e uma tragédia.
Jean muda o cinema com Duas ou Três Coisas que Sei Dela e A MUlher Casada...no primeiro diz que faz sociologia e no segundo, antropologia...mas é a invasão de uma linguagem documentária no cinema...
você está com mania ed falar deste "Eros Doente". tem um filme do Luchino, Vaghe Stella di Orso, me esqueço do título em português ah Vaga estrela de Ursa Maior...não sei mais, acho que é esse...em português. Claudia CArdinale e o belo Jean Sorel...sim, neste, Eros está doente...talvez, sim. conheço este termo de Michelangelo ANTONIONI...quanto Às relações estarem doentes...'
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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